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Quando força de vontade e espiritualidade fazem a diferença para superar desafios

A história de superação da Praxys

Meu nome é Reinaldo Santos, sou publicitário e designer, tendo minha carreira focada em criação e gestão de projetos web, aos 28 anos resolvi apostar meus conhecimentos em uma empreitada empresarial. É aqui que começa minha história.

Comecei minha carreira aos 16 anos como estagiário na área de criação, em agências de publicidade. Na época trabalhei como redator Junior e designer gráfico. Em pouco tempo, com o surgimento da web comercial, migrei meus estudos para a área e cresci profissionalmente na como designer de interfaces, desenho da informação, modelagem de dados e estrutura de conteúdos.

Em 1999, já depois de bem encaminhada minha carreira com participação em empresas de internet, inclusive tendo passado pela enriquecedora fase da bolha da internet, eu estava à frente de uma equipe de designers e redatores de um portal de conteúdos quando percebi que era o momento de abrir meu próprio negócio. Resolvi iniciar uma empresa produtora de sites e soluções web.

Começa minha aventura como empresário

A idéia foi sendo cultivada aos poucos entre um colega de trabalho, na época gerente de tecnologia da empresa onde eu estava e um amigo de infância, também conhecedor da área. O nome da empresa caiu muito bem, principalmente por meu apresso pelo conceito práxis de Marx. Assim nasce a PRAXYS Produtora Web com força e experiência em desenvolvimento, criação e sistemas para gestão de conteúdos.

No começo tudo funcionou muito bem. Começamos em um conjunto muito pequeno, apenas uma modesta sala no bairro de Santo Amaro e três computadores usados. A empresa era eu e meus dois sócios. Nós fazíamos tudo, desde a parte administrativa, o desenvolvimento até a parte comercial.

Infelizmente, a primeira queda veio à base de traição

Aos poucos fui entendendo que a vida empresarial não é para qualquer um. Muitos desafios ainda me esperavam e a primeira queda veio já no primeiro ano de empresa. Hoje um querido amigo sempre me lembra que sociedade é como casamento. Quisera eu saber disso naquela época. Escolher um colega de trabalho como sócio, puramente pelas afinidades de conhecimento técnico foi um passo mal dado.
O duro golpe veio quando descobri que esse sócio negociava valores maiores para os projetos que fazíamos e depois de entregues, feitos com muito suor, ele ficava com o lucro escondido para ele. Eu e meu amigo de infância esperamos ter certeza do que estava acontecendo e o colocamos na parede. Depois de termos falado de toda a sujeira e depois de um clima terrível ter se estabelecido, o caminho não poderia ter sido outro, cordialmente o convidamos a deixar a empresa e ainda pagamos a parte dele na sua saída.

Deixamos o primeiro e escritório e começamos tudo do zero novamente. Mudamos a empresa para a zona norte de São Paulo. Na verdade mudamos pouca coisa, porque tínhamos quase nada. Alguns computadores, nenhum funcionário e um ou dois clientes muito pequenos.

Uma grande ajuda que veio para somar

Nessa nova fase se junta a nós um grande amigo, Jefferson Amado, que antes nos ajudava na área comercial. Como estávamos começando tudo novamente, ele entra na sociedade, o que fortaleceu a administração, nos deu gás novo e também levantou a parte pessoal que estava abalada. Uma segunda ajuda fundamental veio através de uma antiga amiga que veio para ser nossa parceria de negócios mais forte.

Entramos então em uma fase de grandes progressos. Em cinco anos de empresa crescemos bem. Estudamos muito sobre a vida empresarial, aprendi muito sobre gestão de pessoas, aprimoramos formas de controle financeiro, treinamos equipes e conquistamos clientes. A teoria que eu havia conhecido lá atrás e não pude aplicar, sobre atendimento de qualidade, foi aprimorada com ajuda desse novo amigo e agora sócio. Foi então que conhecemos o conceito de rede de relacionamentos e sua importância para criar fontes fortes de negócios e novas oportunidades.
Novos desafios vieram, mas sabíamos como enfrentá-los. O problema dessa vez, como a maioria das empresas e pessoas, foi conhecer o conceito e não aplicá-lo. Os nossos grandes clientes vieram dessa parceria, essa sim tinha os grandes contatos e nos repassava os projetos. Foi ai que acomodamos. Tínhamos bons projetos, ganhos garantidos todo mês e nosso nome começou a ser conhecido no mercado como confiáveis, criativos e de atendimento diferenciado.
Atendemos projetos do governo e, por atendermos muito bem, fomos indicados, sempre por essa empresa parceira que também fazia seu nome, para projetos cada vez maiores. Com eles ganhamos prêmios da internet e saímos em mídia especializada.

A segunda e mais dura queda

Minha segunda queda como empresário não veio de repente. Foi anunciada aos poucos com o desgaste com essa empresa parceira. Na verdade, como costumo dizer, empresas são feitas de pessoas e o desgaste foi pessoal. Minha parceira de negócios tinha uma visão diferente da minha, nunca saberemos dizer se correta ou errada, apenas bem diferente. O fato é que a relação murchou e a parceria também. Nossa parcela no erro foi não agir enquanto os projetos estavam se esvaindo pela quebra da parceria.

Conclusão, em oito meses após o rompimento oficial da parceria, que era nossa área comercial, nossa produtora estava de novo em um mau momento. Tínhamos sete funcionários e a parte pior foi dispensá-los um a um. Sempre víamos nossos colaboradores como pessoas próximas, com quem nós passávamos uma boa parte de nosso dia e vê-los indo embora foi bem difícil.

Com todo o clima de quase falência, com as dividas aumentando e toda a possibilidade das coisas só piorarem agora foi meu sócio e amigo de infância que não agüentou o peso da situação e resolveu sair da sociedade. Inicialmente achei um abandono de barco, mas depois seguindo ensinamentos de teorias que sigo, percebi que cada tem seu limite e respeitei o dele.

Como dizem, quanto maior, maior a queda e realmente dessa vez a coisa foi feia. Tivemos de desfazer de pequenos projetos que não conseguiríamos mais atender, entregamos o escritório e levamos todos os móveis e computadores para a casa da minha irmã, que tinha um quarto extra. Aliás, sua ajuda foi fundamental para nossa sobrevivência.

Agora só nos restava curtir a fase ruim

Eis os fatos. Estávamos apenas eu e meu amigo Jefferson sem funcionários, sem escritório, sem telefone comercial, sem dinheiro, sem clientes e com todas as nossas coisas empilhadas em um quarto na casa da minha irmã. Sem as festas, eventos e passeios, os ditos “amigos” sumiram todos, só restavam dificuldades e pouca gente para ajudar.

Com todo esse momento difícil não demorou muito para que o baixo astral senta-se ao nosso lado tentado ser um companheiro inseparável. Direcionamos o antigo telefone para a casa de minha irmã e tentamos ao menos dar suporte aos poucos clientes que restaram.
Estávamos então em uma situação que muitos empresários em começo de empresa já passaram.
Imagine nossa conversa ao telefone com alguns clientes, tendo ao fundo a cadelinha de minha irmã latindo querendo brincar. Imagine o quanto fugimos de clientes que queriam nos visitar. Tínhamos de dizer que estávamos de mudança para um novo escritório. Montamos dois computadores e tentamos organizar a bagunça em meio a caixas, aperto e carros buzinando na janela desse quarto. Na hora do almoço descíamos, comprávamos um lanche e sentávamos no quintal com ar distante, depressivos na verdade… Pensávamos: O que havia acontecido? Porque caímos tanto? Por algumas semanas de dezembro de 2006 esse era o questionamento que nos angustiava. O clima de natal só ajudou para nos derrubar ainda mais, pois nem presentes para a família nós podíamos comprar.

Hora de agir e colocar o conceito práxis pra funcionar

Muito resumidamente, no marxismo, a práxis se identifica como atividade filosófica e é a união mais intensa da teoria com a prática colocada em seu real valor, o uso.

Muito já havíamos lido sobre histórias de superação, resgate da auto-estima, reconquista do status e grandes aventuras de empreendedores que desceram ao fundo do poço e voltaram ainda mais forte. Era hora de fazermos a nossa história.

Com muita analise da situação e uma ajuda fundamental de nossa família e companheiras, que nos deram toda a força de que precisávamos para renascer, percebemos que nosso desafio não era contra a falta de dinheiro, nem contra os clientes que sumiram e muito menos contra as poucas condições de trabalho em que nos encontrávamos. Nosso maior desafio era interno! Resgatar nossa auto-estima e nossa força interior era a grande luta que estávamos por enfrentar.

Começamos a trabalhar muito para reconquistar antigos clientes, evitando falar de nossa situação e apenas ressaltando o bom trabalho que sempre fizemos. Voltamos a prospectar novos clientes e no final do dia fazíamos sozinhos os trabalhos e tarefas que tínhamos. Janeiro de 2007 também foi bem complicado, corrido e de muito trabalho.

Junto com muito trabalho, começamos um processo intenso de resgate de valores. Eu sempre me identifiquei muito com filosofias orientais, faço yoga, leio a Bíblia e acredito em um Deus que rege o universo com inteligência e bondade infinita. Tudo que eu já conhecia eu tive que colocar em prática como nunca antes. Meditando muito, buscando as respostas certas, apoiando-me completamente nas pessoas que estavam ao meu lado verdadeiramente – minha mãe, pai, irmãs e namorada – e entendendo a situação em que me encontrava pude me colocar novamente em equilíbrio e encarar as barreiras com muito mais força.

Mesmo falando de problemas financeiros e difíceis caminhos empresariais, assuntos tão voltados mais a estratégias e decisões lógicas, é impossível não termos chegado a conclusão que o que nos faltava para vencer novamente era fé em Deus. E foi essa fé que nos colocou de volta no jogo. Foram dias, semanas e meses de reclusão e profundo reencontro com Ele, que nos fizeram vivos e cheios de energia novamente. Mesmo sendo óbvio para alguns, não foi fácil para nós perceber que nossa virada não dependia mais de nosso conhecimento técnico ou inteligência humana e sim de um reencontro com a maior Força do Universo.
Quando percebemos que nossa inteligência e força, sozinhas, não eram nada sem essa comunhão com Deus, foi que conseguimos fazer aflorar e fazer real tudo que o universo nos preparava.

Enfim a volta por cima

Oito meses de declínio tendo de dispensar bons profissionais, entregando escritório e vendo tudo desmoronar. Mais quatro meses de uma quase falência, de uma briga intensa contra os sentimentos de derrota, de um forte conflito interno contra nossas fraquezas. Um final de ano difícil e muito diferente dos últimos anos. Tudo isso depois, começamos finalmente a nos levantar.

Os passos seguintes que conseguimos dar não foram conseqüências de estratégias ou planejamentos apenas. Os passos fundamentais para nosso retorno como empresa foram presentes da força que tivemos de pessoas que provaram nos amar e principalmente fruto da fé que reconquistamos em Deus.

Em Março de 2007 estávamos com escritório novo totalmente renovado para começar a trabalhar intensamente. Contratamos dois grandes profissionais de força e com muita vontade de crescer conosco, um deles era uma bem-vinda novidade, um dos poucos ou o único amigo que esteve ao nosso lado nesse período difícil, Márcio Monteiro.

Hoje, já em 2008, estamos de novo nos trilhos do crescimento, com clientes e projetos batendo a nossa porta novamente. Agora vemos aquela fase como a maior das lições que tivemos. Não só aprendemos a valorizar cada vitória, cada novo projeto, como aprendemos a unir nosso conhecimento empresarial com nossa espiritualidade e fé em Deus.
Hoje sei que, se ainda passamos por alguma dificuldade, é porque estamos deixando de usar algumas das lições que já conhecemos.

É por isso que, em tempos de mil mensagens na internet de lições replicadas, em tempos de filmes e livros de conceitos sintetizados, aprendemos que de nada basta conhecer teorias ou boas lições. Aprendizado e experiência são o que nos fazem entender as lições da vida. Colocar em prática o que se aprende ainda é mais importante do que o acumulo de mil teorias.

Hoje a PRAXYS Produtora Web é mais que paredes e máquinas, a Praxys é feita de pessoas que conhecem o valor das experiências. Sucesso está ao alcance de todos que possam unir seus valores humanos com a força infinita que vivifica o mundo e o universo inteiro. Tenho certeza que novos desafios virão, mas eu os verei de outra forma, apenas como fases que me levarão a novos aprendizados de crescimento e evolução.

Para saber mais sobre nossas vitórias, sobre nossas conquistas e sobre as pessoas que fazem nossa história, visite nosso site em www.praxys.com.br.

Sucesso a todos!

Reinaldo Luz Santos
05 de Maio de 2008

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