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Dica de Filme: AO ENTARDECER

‘Ao entardecer’ faz pensar na vida
À beira da morte, protagonista relembra suas escolhas do passado.



Um drama que faz chorar, mas não apenas isso. “Ao entardecer”, que estréia nesta sexta-feira (25) nos cinemas brasileiros, encoraja o espectador a sair do cinema pensando na própria vida, nas escolhas, nas decisões, no que foi priorizado e, principalmente, adbicado.

Claire Danes e Mamie Gummer em cena de ”Ao entardecer”, que estreou nesta sexta (25) (Foto: Divulgação)

Baseado na obra de Susan Minot, o filme mostra Ann (Vanessa Redgrave) já idosa, doente e não tão lúcida. Observada de perto pelas duas filhas, Nina (Toni Collette) e Constance (Natasha Richardson, filha de Redgrave na vida real), ela começa a falar coisas que parecem sem nexo, e a fazer referência a pessoas de um passado completamente desconhecido para sua família.

No início não se sabe se trata-se de algo real ou apenas ilusão, mas logo a história se esclarece. Em flashbacks, o diretor Lajos Koltai (cinematógrafo experiente, mas apenas em seu segundo longa como diretor) revela quem são os personagens do passado de Ann e a história marcante que, à beira da morte, volta à sua memória.
Linda e jovem, Ann (Claire Danes) chega à casa de campo da grande amiga Lila (Mamie Gummer, filha de Meryl Streep, que a interpretará mais velha), para sua festa de casamento. É recebida calorosamente pelo irmão dela, Buddy (Hugh Dancy), seu colega dos tempos de faculdade. Lila, eleita dama de honra da amiga, a consola nos momentos em que ela titubeia em subir no altar. O problema de Lila é sua paixão por Harris (Patrick Wilson), amigo de longa data da família, que acaba conquistando o amor de Ann e sendo plenamente correspondido.

Há momentos na vida que são decisivos para os rumos que o futuro tomará. Decidir embarcar em um relacionamento com o homem por quem sua grande amiga é apaixonada é um deles. Casar-se sem estar apaixonada é outro. E são esses momentos cruciais que fazem de “Ao entardecer” um filme que, embora não tenha tantas qualidades como cinema, tem o mérito de uma boa história, que faz o espectador repensar suas próprias escolhas em situações como essas, que de uma forma ou de outra mudam a vida.

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